Nutrição para Atletas de Jiu-Jitsu: O Que Comer Para Melhorar o Desempenho no Tatame

Você treina jiu-jitsu e quer melhorar seu rendimento no tatame? Então precisa entender que a sua performance começa no prato. A nutrição para atletas de jiu-jitsu vai muito além de “comer saudável”, ela precisa ser estratégica, equilibrada e pensada para sustentar treinos intensos, favorecer a recuperação muscular e prevenir lesões. Neste artigo, você vai descobrir o que comer no pré e no pós-treino de jiu-jitsu, quais são os nutrientes mais importantes e como a alimentação pode ser sua aliada para evoluir nos treinos e nas competições. Por que a Alimentação é Tão Importante para Quem Pratica Jiu-Jitsu? O jiu-jitsu exige: Se você não alimenta seu corpo da forma certa, esses pilares ficam comprometidos. Por isso, a nutrição esportiva é indispensável para quem leva o jiu-jitsu a sério. O Que Comer no Pré-Treino de Jiu-Jitsu? Uma das maiores dúvidas é sobre o que comer antes do treino. Mas é importante lembrar: não é só a refeição imediatamente antes do treino que conta, tudo o que você come nas 24 horas anteriores influencia na sua performance. Porém, se você estiver com fome perto do horário do treino, prefira alimentos leves e de fácil digestão, principalmente carboidratos simples, que são rapidamente absorvidos e fornecem energia sem causar desconforto gástrico. Boas opções de pré-treino para jiu-jitsu: Alimentação Pós-Treino: Como Recuperar os Músculos Após o Jiu-Jitsu O pós-treino é o momento de recuperar o que o treino desgastou. Aqui, dois nutrientes são fundamentais: proteínas e carboidratos. Fontes de proteína para recuperação muscular: As proteínas ajudam a reconstruir as fibras musculares danificadas durante o treino, acelerando a regeneração e contribuindo para o ganho de massa magra. E os carboidratos? Muitos atletas esquecem, mas os carboidratos no pós-treino são essenciais para repor o glicogênio muscular, ou seja, a reserva de energia dos músculos. Inclua: A combinação de carboidratos + proteínas promove uma recuperação mais rápida e eficiente. Hidratação no Jiu-Jitsu: Mais Importante do Que Você Imagina Você sabia que até 2% de desidratação já pode afetar seu desempenho físico e mental? A hidratação adequada melhora a força, o foco e o tempo de reação. Durante o jiu-jitsu, o suor intenso leva à perda de líquidos e eletrólitos importantes, como sódio e potássio. Dicas práticas: Nutrição Personalizada para Atletas de Jiu-Jitsu Cada lutador tem suas próprias necessidades nutricionais. A alimentação de um atleta de jiu-jitsu deve ser ajustada conforme: Por isso, o ideal é ter um plano alimentar personalizado, elaborado por um nutricionista esportivo que entenda as demandas do jiu-jitsu. Uma nutrição estratégica te ajuda a: Se você quer lutar melhor, focar mais e alcançar melhores resultados, o primeiro passo começa no prato. Agende sua consulta e dê o próximo passo! Quer um plano alimentar feito especialmente para você, alinhado com seus objetivos no jiu-jitsu?Entre em contato e agende sua consulta de nutrição esportiva agora mesmo!Vamos construir juntos a base da sua performance!

Lipedema e Inflamação Crônica: o que você precisa saber

Você já ouviu falar em lipedema? Muitas pessoas confundem essa condição com obesidade ou retenção de líquidos, mas na verdade ela é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente mulheres, causando dor, acúmulo desproporcional de gordura e grande impacto na qualidade de vida. Neste artigo, vou te explicar o que é o lipedema, como ele se relaciona com a inflamação crônica, quais são os sintomas, e principalmente: como a alimentação e o estilo de vida podem ajudar no controle dos sintomas. Antes de tudo: você sabe o que é inflamação? A inflamação é um mecanismo natural de defesa do nosso corpo. Ela é essencial à vida e tem como objetivo proteger, reparar e restaurar os tecidos após uma agressão, seja ela causada por lesões, infecções, toxinas ou outros fatores. Inflamação aguda: o lado protetor da inflamação A inflamação aguda é uma resposta rápida, temporária e localizada. Por exemplo: quando você machuca a pele, é comum que ela fique vermelha, quente, inchada e dolorida e esses são os sinais de que o seu corpo está ativando o sistema imunológico para reparar os danos sofridos. Esse tipo de inflamação é fundamental para a cicatrização e recuperação, geralmente se resolve em poucos dias, à medida que o corpo se recupera. Quando a inflamação deixa de ser benéfica? O problema da inflamação surge quando esse processo não se desativa adequadamente e se prolonga por semanas, meses ou anos. A isso chamamos de inflamação crônica. A inflamação crônica pode acontecer por diversos motivos: Essa inflamação prolongada gera um estado constante de “alerta” no organismo e pode agravar ou contribuir para doenças como: O que é lipedema? O lipedema é uma condição crônica, progressiva e inflamatória que causa o acúmulo anormal de gordura principalmente em coxas, quadris, glúteos, panturrilhas e braços, geralmente de forma simétrica. Diferente da obesidade comum, o lipedema: Ele costuma piorar com alterações hormonais (como puberdade, gestação e menopausa) e é frequentemente subdiagnosticado e muitas mulheres passam anos sem entender a razão do desconforto. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico do lipedema deve ser feito por médicos especialistas, como angiologistas e cirurgiões vasculares. Ele é clínico, baseado em: Lipedema x Celulite: não confunda! Embora ambos possam afetar a estética e envolver o tecido adiposo, são condições diferentes: Lipedema Celulite (Lipodistrofia ginoide) Doença inflamatória crônica Alteração estética comum Causa dor e hematomas Sem dor ou hematomas Distribuição desproporcional e simétrica de gordura Pequenas irregularidades na pele (ondulações) Não melhora apenas com mudanças no estilo de vida Pode melhorar com alimentação, exercício e cuidados locais Associada à inflamação e má circulação linfática Associada a hormônios, genética e estilo de vida A celulite atinge até 95% das mulheres após a puberdade e é influenciada por fatores hormonais, genéticos e circulatórios, mas não é uma doença. Alimentação e lipedema: o papel da nutrição na inflamação A boa notícia é que, embora o lipedema não tenha cura, há como aliviar seus sintomas e melhorar muito a qualidade de vida e a nutrição é um dos pilares fundamentais desse cuidado! Recomendações nutricionais: Além da alimentação, o tratamento do lipedema pode incluir: Procure ajuda especializada! Se você sente dor nas pernas, tem acúmulo de gordura desproporcional que não melhora com dieta e exercício, ou nota hematomas com facilidade, isso não é normal. Pode ser lipedema e não é frescura, nem estética, é saúde! Um acompanhamento nutricional pode ajudar não só no alívio dos sintomas, mas também na redução da inflamação crônica, no controle de peso e na melhora da sua disposição e autoestima. Teve o diagnóstico de lipedema? Você não precisa conviver com dor e desconforto!Agende uma consulta comigo e vamos, juntas, entender o que seu corpo está sinalizando.Com orientação profissional e um plano alimentar personalizado, é possível viver com mais leveza e saúde. Entre em contato e marque sua consulta!

Glúten: Será que ele realmente faz mal para todos?

Antes de sair eliminando pães, bolos e macarrões da sua dieta porque ouviu falar que o glúten é prejudicial à saúde, é importante parar e se questionar: você realmente sabe o que é o glúten?  O que é o glúten? O glúten é uma proteína natural presente em certos grãos, como o trigo, centeio e cevada. Ele é responsável pela elasticidade da massa de pães e outros alimentos, conferindo textura e estrutura. Para a grande maioria da população, o glúten é completamente seguro e pode fazer parte de uma dieta equilibrada. Porém, em algumas pessoas, ele pode causar reações adversas devido a condições específicas. Doença Celíaca:  A doença celíaca é uma condição autoimune em que a ingestão de glúten causa uma resposta imunológica que ataca o intestino delgado. Essa inflamação crônica pode danificar a mucosa intestinal, prejudicando a absorção de nutrientes e provocando sintomas como: A única forma de tratar a doença celíaca é evitar completamente o glúten. Isso significa que o consumo de qualquer alimento que contenha trigo, centeio, cevada ou derivados precisa ser evitado de forma rigorosa e permanente. O acompanhamento de um nutricionista é essencial para garantir que a pessoa siga uma dieta equilibrada sem comprometer sua saúde. Alergia ao Trigo:  A alergia ao trigo é uma reação do sistema imunológico às proteínas presentes no trigo, que podem incluir o glúten, mas não se limitam a ele. A alergia pode causar uma série de sintomas, que aparecem rapidamente após o consumo de alimentos contendo trigo, como: Em casos mais graves, a alergia ao trigo pode levar a uma reação anafilática, que exige atendimento médico imediato. O diagnóstico é feito por meio de testes específicos, e a solução é a evitação do trigo em todas as suas formas. Sensibilidade ao Glúten Não Celíaca:  A sensibilidade ao glúten não celíaca (SGNC) é uma condição que causa sintomas semelhantes à doença celíaca, como inchaço, dor abdominal, diarreia e cansaço, mas sem os danos ao intestino delgado e sem a presença de marcadores autoimunes. É um campo em estudo e, atualmente, o diagnóstico é feito por exclusão. As pessoas com SGNC podem relatar melhora significativa dos sintomas após a eliminação do glúten, mas ainda não se sabe ao certo o mecanismo exato que provoca essas reações. Alguns especialistas acreditam que a sensibilidade ao glúten pode estar relacionada a questões intestinais ou a uma reação inflamatória não autoimune. E se você não tem sintomas, o glúten pode ser prejudicial para você? Se você não apresenta sintomas como inchaço, gases, dor abdominal ou cansaço após consumir alimentos com glúten, não há motivo para eliminar o glúten da sua dieta. O glúten não causa inflamação ou problemas digestivos em pessoas que não têm doenças ou condições associadas a ele. De fato, grãos integrais que contêm glúten são uma excelente fonte de fibras, vitaminas e minerais, essenciais para uma dieta equilibrada. Como saber se o glúten é o causador do seu desconforto? Caso você esteja sentindo sintomas como inchaço, dor abdominal, cansaço ou diarreia, não tire o glúten da sua dieta por conta própria. Isso pode dificultar o diagnóstico. O ideal é procurar a orientação de um profissional, como um nutricionista e um gastroenterologista, que poderão realizar os testes necessários para identificar se você tem doença celíaca, alergia ao trigo ou sensibilidade ao glúten. O diagnóstico preciso é essencial para que você siga a dieta adequada e receba o tratamento correto, caso necessário. O que fazer se o diagnóstico for positivo? Se você for diagnosticado com alguma condição relacionada ao glúten, como doença celíaca ou sensibilidade ao glúten não celíaca, é possível viver uma vida saudável e sem desconfortos com a orientação certa. Acompanhamento profissional é essencial! Antes de tomar decisões sobre cortar o glúten da sua alimentação, é fundamental buscar ajuda profissional. Um nutricionista especializado pode ajudar a identificar a causa dos sintomas e a montar um plano alimentar adequado. Além disso, um gastroenterologista pode realizar exames clínicos e laboratoriais para fornecer o diagnóstico correto. Com o acompanhamento certo, você pode seguir uma dieta equilibrada e saudável, sem precisar abrir mão dos alimentos que você gosta! Se você está tendo sintomas como inchaço, dor abdominal ou cansaço, é importante investigar a causa antes de tomar qualquer decisão. Agende uma consulta comigo e juntos vamos entender o que está acontecendo com o seu corpo. Entre em contato e marque sua consulta hoje mesmo! Estou aqui para ajudar você a melhorar sua saúde de forma personalizada e segura.

Intolerância à Lactose: Quando o Leite Causa Desconforto

Você sente a barriga estufada, cheia de gases ou desconforto abdominal depois de consumir leite ou derivados? Esses sinais podem ser o seu corpo tentando dizer algo: talvez ele não esteja lidando bem com a lactose. O que é lactose? A lactose é o principal açúcar presente no leite de origem animal, como o de vaca, cabra e ovelha. Para que esse açúcar seja corretamente digerido, o nosso corpo precisa de uma enzima chamada lactase, que é produzida no intestino delgado. Quando a produção de lactase está reduzida ou ausente, a lactose não é digerida corretamente e permanece no intestino, sendo fermentada por bactérias da microbiota intestinal. É aí que aparecem os sintomas. Sintomas comuns da intolerância à lactose: Esses sintomas geralmente aparecem de 30 minutos a 2 horas após a ingestão de alimentos com lactose. A intensidade pode variar de pessoa para pessoa, dependendo do grau de intolerância e da quantidade consumida. Intolerância à lactose x Alergia à proteína do leite É muito importante diferenciar intolerância à lactose de alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Como é feito o diagnóstico? Suspeita de intolerância? Nada de cortar alimentos por conta própria! O diagnóstico deve ser feito com acompanhamento médico e nutricional, e pode envolver: E depois do diagnóstico, o que fazer? A boa notícia é que intolerância à lactose não significa que você precisa eliminar todos os derivados do leite da sua vida. Com orientação adequada, é possível manter uma alimentação saborosa, saudável e livre de desconfortos. Alternativas disponíveis: A importância do acompanhamento profissional Cada organismo tem um nível diferente de tolerância à lactose. Algumas pessoas conseguem consumir pequenas quantidades sem sintomas, enquanto outras precisam de uma restrição maior. Por isso, o acompanhamento com nutricionista é fundamental para: Ouça o seu corpo e cuide bem dele A intolerância à lactose é uma condição comum, mas totalmente possível de ser controlada. O mais importante é observar os sinais que o corpo dá e buscar ajuda profissional qualificada. Com o acompanhamento certo, é possível manter uma alimentação gostosa, nutritiva e livre de desconforto! Se você está passando por inchaço, gases ou cólicas após ingerir produtos lácteos, pode ser que tenha intolerância à lactose. Não deixe que esses sintomas afetem sua qualidade de vida! Agende uma consulta comigo e receba uma orientação nutricional personalizada para melhorar seu bem-estar e adequar sua alimentação de forma saudável e sem sofrimento. Entre em contato agora e marque sua consulta! Estou aqui para te ajudar!

Aleitamento Materno: Importância e Benefícios

O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças nos primeiros anos de vida. O leite materno é um alimento único e inigualável, que se adapta perfeitamente às necessidades dos bebês. Ele fornece todos os nutrientes essenciais e anticorpos que ajudam a proteger os pequenos de infecções e doenças. Composição do Leite Materno Como já disse, o leite se adapta de acordo com a idade e necessidades específicas de cada bebê, é incrível, mas a partir do contato do bebê com a mama, o corpo da mãe sabe exatamente do que o neném está necessitado.  Por esse motivo, nos primeiros dias após o parto, a mãe produz o colostro, que há um tempo, popularmente, era considerado “fraco”, mas essa crença é um erro, porque o colostro é um leite rico em anticorpos e proteínas fundamentais para a proteção do bebê e oferece exatamente o que um recém nascido precisa!  À medida que o bebê cresce, a composição do leite materno se adapta, oferecendo a quantidade certa de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais) em todas as fases. Os benefícios do aleitamento materno para o bebê incluem: Muito se fala sobre os benefícios para o bebê, mas também existem muitos benefícios para as mães e entre eles estão: Mitos Comuns sobre Aleitamento Materno A amamentação é vital para garantir um início de vida saudável e um vínculo emocional forte entre mãe e filho. O apoio durante os primeiros dias é crucial, pois muitas mães podem enfrentar desafios. Consultores em amamentação e profissionais de saúde habilitados são fundamentais para oferecer a orientação necessária. O aleitamento materno não é apenas um ato de alimentar, mas uma forma de proporcionar carinho, segurança e amor aos nossos pequenos. Portanto, a promoção da amamentação deve ser uma prioridade em nossa sociedade, com informações e suporte adequados para todas as mães.

Gorduras Alimentares: Tipos, Impactos na Saúde e Fontes Alimentares

As gorduras são macronutrientes essenciais que desempenham papéis fundamentais no organismo, como o fornecimento de energia, a absorção de vitaminas, a produção de hormônios e, até mesmo, o desenvolvimento e manutenção da função cerebral. No entanto, existem diferentes tipos de gorduras e elas têm impactos diferentes na saúde, sendo algumas benéficas e outras prejudiciais.  Neste artigo, vou te apresentar os tipos de gorduras e suas fontes alimentares, bem como as recomendações de consumo de cada uma. Primeiramente, é importante saber que ser boa ou ruim não está associado a ser completamente natural, processada ou industrializada; o parâmetro para isso é a fórmula química que compõe a gordura! Então vamos aos tipos: 1. Gorduras Saturadas As gorduras saturadas são as conhecidas como “gordura ruim” e são encontradas principalmente em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, aves, manteiga, queijos e laticínios integrais, mas elas também compõem alguns óleos vegetais, como o de coco (isso mesmo, óleo de coco não é uma boa opção para a saúde) e palma.  O consumo excessivo desse tipo de gordura pode elevar os níveis de colesterol LDL (“colesterol ruim”), aumentando o risco de doenças cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo de gorduras saturadas não ultrapasse 10% da ingestão calórica diária, ou seja, os alimentos fontes devem ser consumidos com moderação. 2. Gorduras Insaturadas As gorduras insaturadas são as conhecidas como “gordura boa” e são consideradas benéficas à saúde e dividem-se em dois principais tipos: A American Heart Association e a OMS recomendam a substituição de gorduras saturadas por insaturadas para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. 3. Gorduras Trans Essas são famosas, principalmente, por conta da margarina, mas já adianto, margarinas não são mais feitas com gordura hidrogenada (trans), são majoritariamente compostas por óleos vegetais insaturados, portanto, hoje ela é uma boa opção para a saúde. As gorduras trans, também são divididas em dois grupos: O consumo de gorduras trans industriais é fortemente associado ao aumento do colesterol LDL e à redução do colesterol HDL (“colesterol bom”), além de elevar o risco de doenças cardiovasculares e inflamações crônicas. Por esse motivo, diversos países, inclusive o Brasil, implementaram restrições ou banimentos desse tipo de gordura. Embora a gordura trans natural não seja considerada tão prejudicial quanto a versão industrial, seu consumo deve ser equilibrado, já que os alimentos que a contêm também são fontes de gorduras saturadas. Regulamentação da Gordura Trans no Brasil: Em janeiro de 2023 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adotou a medida de proibição total da produção, importação e comercialização de óleos e gorduras parcialmente hidrogenados no Brasil. Essa iniciativa segue as recomendações da OMS para eliminar as gorduras trans industriais da cadeia alimentar global até 2023. Ou seja, atualmente, no Brasil, a gordura hidrogenada não é mais produzida, nem utilizada em produtos alimentícios, por isso, produtos como a margarina, biscoitos recheados e salgadinhos industrializados são livres de gordura trans industrial! Resumindo as Recomendações e Fontes Alimentares No fim, o consumo equilibrado de gorduras é essencial para a manutenção da saúde. Priorizar fontes de gorduras insaturadas e reduzir a ingestão de gorduras saturadas e trans contribui significativamente para a prevenção de doenças cardiovasculares e metabólicas. Com as recentes regulamentações, a eliminação das gorduras trans industriais representa um grande avanço na promoção da saúde pública. A adoção de uma dieta rica em alimentos naturais e minimamente processados, aliada a boas escolhas nutricionais, é o caminho para uma vida mais saudável e equilibrada! Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da diretoria colegiada- RDC Nº 632, de 24 de março de 2022. Disponível em: < https://anvisalegis.datalegis.net/action/ActionDatalegis.php?acao=abrirTextoAto&tipo=RDC&numeroAto=00000632&seqAto=000&valorAno=2022&orgao=RDC/DC/ANVISA/MS&codTipo=&desItem=&desItemFim=&cod_menu=1696&cod_modulo=134&pesquisa=true > Acessado em: 26 de março 2025. BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Guia Alimentar para a População Brasileira Brasília: MS; 2014. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Guidelines: Saturated fatty acid and trans-fatty acid intake for adults and children. Geneva: World Health Organization; 2018. 

Diabetes Gestacional e o acompanhamento nutricional

A Diabetes Gestacional é definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como um subtipo de intolerância a carboidratos, de gravidade variável, identificada pela primeira vez durante a gravidez. Existem dois diagnósticos possíveis para a diabetes descoberta na gestação, que são: Existem alguns fatores de risco para a ocorrência da diabetes gestacional, ou seja, condições pré-existentes da mulher, ou de característica da gestação, que podem aumentar a chance da DMG ocorrer, como: O diagnóstico de diabetes mellitus gestacional no primeiro trimestre de gestação é muito preocupante, porque esse é um período em que os hormônios da gestação ainda não deveriam estar promovendo um aumento significativo da resistência à insulina, que é o que pode causar a hiperglicemia (diabetes). A diabetes não tratada ou não diagnosticada durante a gestação pode ter repercussões muito graves, tanto para mãe, quanto para o bebê, não só durante o período gestacional, mas também no parto, pós-parto, infância e vida adulta. O acompanhamento nutricional é essencial para todas as gestantes diagnosticadas com a diabetes, uma vez que apenas um(a) profissional da nutrição é habilitado para prescrever uma dieta com as proporções ideais de cada macronutriente (proteína, lipídeos e carboidratos) para cada caso especificamente. A(o) nutricionista deve acompanhar bem de perto a evolução da gestante com diabetes, juntamente com o(a) obstetra da paciente, para que, assim, o tratamento tenha sucesso. De modo geral, a conduta consiste em dieta adequada e prática de atividade física (treinos de força e aeróbios). Ao longo da gestação, será necessária a medição de glicemia capilar ao longo do dia, todos os dias, portanto, é necessário que a gestante tenha o aparelho de medição e que os resultados sejam compartilhados com o profissional da nutrição que estiver acompanhando o caso, a fim de possibilitar a elaboração da melhor orientação alimentar possível. De acordo com o Ministério da Saúde, 70% dos casos de diabetes gestacional são controlados com o ajuste da alimentação em conjunto com a prática de atividade física vigorosa. Quando este tratamento não é aderido de forma satisfatória, ou a gestante tem outros fatores agravantes, é iniciado o tratamento medicamentoso pelo(a) médico(a) obstetra e endocrinologista, com insulina ou medicamentos específicos para diabetes. Mesmo com o tratamento medicamentoso, o acompanhamento nutricional e a prática de atividade física devem ser continuados para evitar os desfechos negativos a curto, médio e longo prazo. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Gestação de Alto risco. Brasília, 2022.COUTINHO, T. et al. Diabetes gestacional: como tratar?. Femina, Juiz de Fora, v.10, n. 38, out. 2010. Disponível em: <https://docs.bvsalud.org/upload/S/0100-7254/2010/v38n10/a1711.pdf>